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Esse grupo temático focou seu trabalho em novas tecnologias que possivelmente afetarão a geração e o consumo de energia no Brasil nos próximos anos. Dentre as tecnologias analisadas pelo grupo há soluções de armazenamento (baterias, hidrelétricas reversíveis e hidrogênio), usinas híbridas, energias dos oceanos, eólica offshore e recursos energéticos distribuídos (geração distribuída, veículos elétricos, resposta da demanda e eficiência energética), além de serviços ancilares. Para cada uma dessas fontes e tecnologias, buscou-se identificar as barreiras atuais à sua inserção, bem como apontar ações para sua participação na matriz de energia elétrica brasileira. O Plano de Ação estabelece horizonte em que se estima ser possível exaurir estudos a respeito dessas soluções.
As atividades desse grupo começaram já na primeira onda de discussões, dada a maturidade das análises a respeito de algumas dessas tecnologias. Neste sentido, a contribuição inicial do grupo temático foi a de sistematizar essas avaliações e colocá-las para reflexão com as demais instituições.
A principal conclusão dessas reflexões foi a identificação de que qualquer desenho de mercado e arcabouço legal e regulatório que se conceba deverá preservar o princípio da “neutralidade tecnológica”, tendo em vista a velocidade com que novas soluções vêm se apresentando.
Assim, diante do caráter disruptivo de algumas dessas tecnologias e seguindo o referido princípio, o grupo temático focou em avaliações que viabilizassem a inserção dessas novas tecnologias por meio de regulamentação sem barreiras e subsídios implícitos a tecnologias específicas. Em casos excepcionais que justifiquem políticas de incentivos, ressalta-se a necessidade de explicitá-las em seus objetivos, assim como metas e prazos, inclusive de encerramento. Com isso, espera-se que sejam garantidos sinais econômicos eficientes e corretos para que as decisões dos agentes e consumidores conduzam à economicidade, segurança e sustentabilidade no suprimento de energia elétrica.
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