Plano Estratégico ciclo 2025-2029
Planejamento Estratégico (ciclo 2025-2029)
A Empresa de Pesquisa Energética – EPE tem por finalidade realizar estudos e pesquisas para subsidiar a formulação, implementação e avaliação da política e do planejamento energético brasileiro.
Como um importante instrumento de governança a EPE dispõe do Planejamento Estratégico Institucional que é uma ferramenta de gestão que mapeia o caminho e as estratégias para atingir os objetivos de curto, médio e longo prazos da organização. Trata-se de um processo contínuo e sistemático de tomada de decisão empresarial, com base em profundo conhecimento do futuro do negócio, incluindo os esforços necessários para aplicar essas decisões, analisar resultados e prover feedback.
Construído para se adaptar à natureza dos negócios da organização, o Planejamento Estratégico se desdobra em três dimensões (estratégica, tática e operacional), sob gestão do Conselho de Administração (CA), Diretoria Executiva (DE) e Diretorias/ Superintendências, respectivamente.
Pela ótica estratégica, a EPE segue o que determina o art. 23 da Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, e instituiu dois documentos, sob coordenação da Diretoria Executiva da Empresa de Pesquisa Energética, e aprovados pelo Conselho de Administração até a última reunião ordinária de cada exercício anual. São eles:
Planejamento Estratégico, para o ciclo de 5 anos posteriores; e
Plano de Negócios Anual (PNA), para o ano seguinte.
Cabe ressaltar que o Planejamento Estratégico 2025-2029 e o Plano de Negócios Anual 2025 foram aprovados pelo Conselho de Administração na reunião ordinária de novembro de 2024, por meio da Deliberação do Conselho de Administração (DCA) nº 02/280ª.
Na figura abaixo destaca-se o novo Mapa estratégico da EPE denotando a identidade empresarial e os eixos estratégicos orientativos para o ciclo 2025-2029:
A maior parte da atualização estratégica se concentra no modelo de gestão, visando causar um mínimo de overhead administrativo às áreas finalísticas. Algumas necessidades da gestão foram atendidas com a implantação da metodologia OKR (Objetivos e resultados-chave) em substituição ao modelo tradicional de metas. Com isso, os ciclos de coleta de indicadores se tornam mais curtos, e a tomada de decisões e ajustes de curso mais frequentes.
1 – A cadência de levantamento de indicadores passa de quadrimestral a trimestral
2 – Toda ação proposta no planejamento deve ser facilmente rastreável para um objetivo e seus resultados-chave. Os objetivos, por sua vez, devem ter pronta identidade com os eixos de atuação da EPE e do MME.
3 – O modelo adotado facilita o monitoramento e avaliação das ações, dado que esclarece a visão de medição de resultados versus a medição de esforço; esta separação é importante para que indicadores não sejam tomados em desvio de função, portanto distorcidos.
4 – O modelo favorece também a divulgação, conhecimento e pertencimento dos colaboradores junto à estratégia e ao propósito das ações planejadas.
Plano de Negócios Anual 2025
Apresentação Síntese – Planejamento Estratégico 2025-2029+PNA 2025
Síntese - PNA 2025
O Plano de Negócios Anual (PNA), é um instrumento de Gestão Estratégica do Conselho de Administração que orienta as ações da Diretoria Executiva no exercício anual seguinte e apresenta o conjunto dos recursos orçamentários, humanos, logísticos e de tecnologia de informações e comunicações que viabilizarão as ações planejadas, bem como os riscos associados à sua realização, em conformidade com o que determina o inciso I do parágrafo 1º do art. 23 da Lei nº 13.303/2016.
O Planejamento Estratégico 2025-2029 e o Plano de Negócios Anual 2025 foram aprovados pelo Conselho de Administração na reunião ordinária de novembro de 2024, por meio da Deliberação do Conselho de Administração (DCA) nº 02/280ª.
É no PNA que o Conselho de Administração dá a instrução à Diretoria Executiva para elaborar os planos táticos do exercício anual seguinte, assim como define os indicadores, as metas e a periodicidade de monitoramento, com vistas à supervisão da eficiência das ações estratégicas da empresa para o atingimento dos objetivos estratégicos e alcance da visão institucional definidas nos médio e longo prazos, no âmbito do Plano Estratégico de Longo Prazo (PLP).
A Diretoria Executiva, na proposição do PNA 2025, estruturou os seguintes planos táticos:
Portfólio de Ações Recorrentes para Planejamento Energético (ARP);
Portfólio de Ações de Suporte e Assessoramento à Política Pública (ASP);
Portfólio de Ações Transformadoras (ATF);
Portfólio de Ações de Tratamento de Riscos Estratégicos (ATR); e
Portfólio de Ações de Comunicação e Participação Social (ACP)
Enquanto os planos estratégicos são revistos anualmente pelo Conselho de Administração, os planos táticos podem ser revisados pela Diretoria Executiva a qualquer momento e as mudanças devem ser consolidadas nos balanços trimestrais. Este arranjo estratégico visa conferir flexibilidade para que a administração da empresa possa responder com agilidade sobretudo às demandas do Ministério de Minas e Energia (MME), ditadas pela agenda da política pública.
O monitoramento e controle das ações do Plano de Negócios Anual têm tornado possível a avaliação de quaisquer atrasos e postergações de processos, projetos e programas estratégicos para além do horizonte 2024, aferindo o impacto não só na ação, mas também no alcance do(s) objetivo(s) estratégico(s) a que eles estejam vinculados. Com base nessa perspectiva, tem sido possível, nessas janelas dos balanços, repriorizar ações, programas, processos e projetos estratégicos para ampliar o impacto nos objetivos e indicadores estratégicos e, em última instância, ao cliente da EPE e à sociedade em geral.
Figura 1. Plano de Negócios Anual 2025 – Ações Estratégicas

Figura 1 - Portfólio de Ações de Suporte e Assessoramento à Política Pública - ASP.

Figura 2 - Portfólio de Ações Transformadoras - ATF.

Figura 3 - Portfólio de Ações Transformadoras Adicionais - ATF.
Destacar a cor das ações que receberam avanços em 2024. Por exemplo a da Presidência (OKR) que está em franca implantação e já entrou na esteira de coleta de indicadores.

Figura 4 - Portfólio de Ações de Tratamento de Riscos Estratégicos – ATR.

Figura 5 - Portfólio de Ações Recorrentes para o Planejamento Energético - ARP.

Figura 6 - Portfólio de Ações de Comunicação e Participação - ACP.
Vale destacar que esta lista de produtos e serviços não é exaustiva e pode ainda variar ao longo de 2025 em função, principalmente, da agenda da Política Pública. Além disso, é importante ressaltar que, uma vez que os recursos orçamentários e humanos da empresa são finitos, novas prioridades podem comprometer a execução das ações previstas.
Ressalta-se que os programas, projetos e operações contidas no PNA 2025 impactarão mais ou menos os resultados da empresa, dependendo da complexidade, alcance, escopo, cronograma, riscos associados etc., mas todos eles devem estar assertivamente conectados à estratégia estabelecida. Além disso, cabe destacar que, tendo em vista a natureza dos trabalhos desenvolvidos pela EPE, o impacto de grande parte dos estudos e pesquisas não será imediato às suas entregas.
Por fim, importante destacar que o PNA 2025 apresenta não apenas a carteira de projetos e programas estratégicos para o exercício de 2025, mas também uma breve análise dos riscos estratégicos associados à sua execução, uma vez que se entende que, caso as ações previstas no PNA 2025 não sejam realizadas, corre-se o risco de se comprometer a Estratégia de Longo Prazo definida no âmbito do Planejamento Estratégico Institucional 2025-2029, o que, além de impactar no atingimento das metas e resultados organizacionais, pode reduzir o valor da marca e afetar a credibilidade, a perenidade e a continuidade dos negócios.
O Conselho de Administração acompanhará a implementação do PNA 2025 por meio de indicadores quantitativos medidos trimestralmente, a partir dos resultados da evolução do escopo e cronograma das ações estratégicas que fazem parte dos planos táticos a ele vinculados.