Plano Indicativo de Processamento e Escoamento de Gás Natural - PIPE

O Plano Indicativo de Processamento e Escoamento de Gás Natural - PIPE tem como objetivo apresentar os projetos de gasodutos de escoamento e unidades de processamento de gás natural (UPGNs) previstos para construção e entrada em operação no Brasil, além dos projetos que podem vir a ser implementados nos próximos anos no País, de forma indicativa.

Este estudo constitui-se em uma ferramenta de planejamento para o setor de gás natural, além de permitir uma série de ganhos para os agentes de mercado e a sociedade, reduzindo a assimetria de informação sobre potenciais de produção líquida, capacidade de processamento, condicionantes socioambientais e propostas de traçados, contribuindo para a identificação pela indústria de oportunidades de novos gasodutos e UPGNs que não tenham sido capturadas no ciclo de planejamento vigente. Além disso, contribui para a coordenação de expectativas e interesses entre os agentes da indústria de gás natural visando à promoção de investimentos em gasodutos de escoamento e plantas de processamento de gás natural no País.

O presente Plano apresenta um breve panorama da infraestrutura de escoamento e processamento de gás natural existente, prevista e indicativa no Brasil. Em seguida, são abordadas a metodologia utilizada para a escolha das alternativas de expansão das rotas de escoamento e posterior processamento, bem como as análises técnicas, econômicas e socioambientais realizadas, sendo descritas as alternativas analisadas pela EPE. Ao final, os resultados do estudo são apresentados de forma resumida e comentados de forma conjunta, avaliando-se os condicionantes que podem influenciar na sua viabilidade, bem como nas perspectivas de implementação de cada projeto.

No presente ciclo do PIPE, foram mapeados 11 projetos indicativos de gasodutos de escoamento (totalizando cerca de 2.100 km de extensão) conectados a UPGNs, sendo 7 deles baseados em volumes de gás natural provenientes do pré-sal e 4 baseados em volumes de gás natural provenientes do Pós-Sal. Os investimentos referentes aos projetos estudados totalizam cerca de R$ 40 bilhões, sendo que as despesas esperadas dependerão da escolha do traçado a ser construído dentre as opções mapeadas para cada projeto.