Os preços do Brent ultrapassaram US$ 85/b, maior patamar desde outubro de 2018. Os preços se elevaram no começo do mês com a decisão da Opep+ de manter os aumentos graduais de sua produção para novembro. A trajetória de alta intensificou-se durante o mês, com a redução dos níveis de estoques de petróleo, o aumento da demanda corrente e projetada por seus derivados, além da indicação pela Opep+ de que os aumentos poderiam se manter graduais também em dezembro.
A competição entre Europa e Ásia por cargas de GNL pressionou os preços internacionais de gás natural acima de US$ 30/MMBtu, com um pico histórico de valores entre US$ 55 e 57/MMBtu. Isso manteve as exportações dos EUA em nível elevado, com Henry Hub a US$ 5,51/MMBtu. Diversos países tomaram medidas governamentais para lidar com estes aumentos de preços e para garantir seu suprimento de GNL. Japão anunciou desenvolvimento de metodologia para medição de GEE na cadeia de GNL. Catar iniciou construção de megaterminal de GNL, de 32 Mtpa.
No setor de gás natural brasileiro, a ANP aprovou as tarifas aplicáveis ao serviço de transporte extraordinário para o ano de 2022 para a TAG e a NTS. A Copergás inaugurou um projeto de GNL em pequena escala junto à New Fortress Energy.
No setor petrolífero brasileiro, a 17ª Rodada de Licitações atraiu apenas duas empresas que arremataram cinco dos 92 ativos colocados à venda, arrecadando R$ 37 milhões, menor valor desde a 5ª Rodada em 2003. A despeito disso, a TotalEnergies prometeu intensificar seus investimentos em #E&P no Brasil, e o edital do Leilão dos Excedentes da #CessãoOnerosa foi publicado. No downstream, os preços de combustíveis continuaram a apresentar alta, e a elevada demanda por distribuidoras causou a recusa de atendimento completo pela Petrobras. Além disso, alguns processos de desinvestimento em refinarias não lograram êxito, e as exportações de petróleo brasileiro para a China se reduziram.
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