MME e EPE lançam cadernos com estudos do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2032

O Ministério de Minas e Energia (MME) lançou, nesta quinta-feira (15/12), cadernos contendo estudos do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2032. As três publicações, intituladas "Premissas Econômicas e Demográficas”, “Demanda de Eletricidade” e "Micro e Minigeração Distribuída & Baterias”, foram elaboradas em parceria com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). 

No caderno "Premissas Econômicas e Demográficas”, os estudos subsidiam as projeções de demanda e oferta de energia no horizonte decenal. São descritos cenários para a economia nacional a partir de um conjunto de premissas gerais sobre a evolução da população e dos domicílios brasileiros e também da economia mundial. 

O caderno também analisa as evoluções esperadas para as principais variáveis macroeconômicas, bem como a dinâmica dos setores econômicos ao longo dos próximos dez anos. A opção pela construção de cenários alternativos configura uma estratégia para lidar com o ambiente incerto, permitindo mapear diferentes resultados para o crescimento econômico. 

No caderno “Demanda de Eletricidade”, os estudos consideraram a perspectiva de evolução até 2032 de consumo na rede por classes, autoprodução, perdas de energia, entre outros aspectos da demanda. 

Por sua vez, questões relevantes sobre a evolução da micro e da minigeração distribuída (MMGD) nos próximos dez anos e a perspectiva de entrada de baterias em unidades consumidoras, por exemplo, estão respondidas no caderno "Micro e Minigeração Distribuída & Baterias”.    

Estudos nesse campo evidenciam que a década revela grande crescimento da MMGD no Brasil. No entanto, a necessidade de alterações regulatórias no setor, com a possível redução dos incentivos criados no passado e a modernização do formato das tarifas de baixa tensão, colocam algumas incertezas na trajetória do desenvolvimento desta modalidade de geração.   

Em relação às baterias, diferentes aplicações para consumidores residenciais e comerciais foram analisadas. Sob a ótica puramente financeira, as baterias enfrentariam dificuldades de se viabilizar na próxima década. No entanto, de acordo com os estudos, podem existir outros fatores que levem o consumidor a decidir pela instalação dessa tecnologia nos próximos anos, principalmente para a substituição da geração à diesel em comércios.

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