Por Marisete Dadald Pereira, presidente da Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage)
Em artigo publicado na agência eixos, na quarta-feira, 5 de fevereiro, a presidente da Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage), Marisete Dadald Pereira, defendeu o papel primordial das hidrelétricas para prover a segurança operativa do sistema e destacou o protagonismo da EPE no debate.
“Nesse movimento, merece destaque a pauta recente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que vem reconhecendo e promovendo publicamente o valor das hidrelétricas face aos desafios da nova matriz elétrica brasileira.
Em janeiro de 2025, foi realizado importante webinar denominado “Usinas Reversíveis e Hidrelétricas no Brasil”, no qual foram lançados dois cadernos de estudos.
O primeiro contendo um panorama do potencial das usinas hidrelétricas no Brasil, explorado e ainda não explorado, no qual foram abordados os principais desafios enfrentados pela fonte, especialmente no que tange ao licenciamento ambiental.
O outro caderno trata da inserção de usinas por bombeamento/armazenamento hidráulico no país, apresentando as perspectivas para desenvolvimento dessa nova tecnologia.
Merece destaque, em adição, o protagonismo da EPE no também recente avanço histórico de inclusão de produto hidrelétrico no Leilão de Reserva de Capacidade na Forma de Potência, a ser realizado em junho de 2025.
A partir de desenvolvimento de estudos e metodologias pela EPE, o Ministério de Minas e Energia pôde avançar com segurança para o desenho de um leilão que, contratando hidrelétricas, muito beneficiará a confiabilidade de sistema elétrico e a modicidade dos custos futuros de energia aos consumidores.
Afinal de contas, nosso parque hidrelétrico é, literalmente, quem “segura as pontas” no sistema elétrico brasileiro”, escreveu.

Hidrelétrica Peixe Angical, rio Tocantins | Foto Marcio di Pietro/Furnas/Eletrobras Fonte: Agência eixos
Fonte: Agência eixos