Foi emitido no dia 26 de junho o "Estudo de Atendimento à Zona da Mata Mineira e Região da Mantiqueira", elaborado pela equipe da Superintendência de Transmissão de Energia (STE) em conjunto com a Superintendência de Meio Ambiente (SMA). O estudo contou com a colaboração e participação efetiva de duas distribuidoras – Energisa Minas Gerais e Cemig Distribuição – além de contribuições de concessionárias de transmissão locais.
O estudo recomenda a implantação da nova subestação 345/138 kV Leopoldina 2 e de duas novas linhas de transmissão 345 kV, que darão maior confiabilidade ao atendimento elétrico da Zona da Mata Mineira, em especial à malha de distribuição da Energisa Minas Gerais, que ganhará um segundo ponto de atendimento da Rede Básica. Adicionalmente, foi recomendada a adequação da SE 345/138 kV Padre Fialho – com expansão da transformação de fronteira e construção de um novo barramento 138 kV – além de reforços no sistema de distribuição local, tanto da Energisa Minas Gerais, quanto da Cemig Distribuição.
Estima-se que o programa de obras exigirá investimentos totais da ordem de R$ 497 milhões, sendo R$ 394 milhões na Rede Básica/Rede Básica de Fronteira e de R$ 103 milhões no Sistema de Distribuição, sendo R$ 85 milhões a serem executados pela Energisa Minas Gerais e R$ 18 milhões pela Cemig Distribuição.
A nota técnica NT DEA 010/18, que está anexa ao relatório e contempla as análises socioambientais dos reforços recomendados, traz também informações quanto à visita de campo realizada pela equipe da EPE, com o intuito de prospectar áreas para a implantação da SE Leopoldina 2. A visita está em inserida num contexto em que a EPE vem trabalhando para minimizar as incertezas para o mercado na implantação de projetos como o da SE Leopoldina 2, que terá uma área de aproximadamente 200 mil m² (equivalente a 28 campos de futebol), de forma a comportar possíveis expansões futuras em 500 kV vislumbradas pela equipe da STE.
A participação dos agentes envolvidos, além da análise socioambiental preliminar com visita de campo, forneceram maior transparência, consistência e confiabilidade no processo de planejamento da expansão da transmissão sob responsabilidade da EPE.
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Estudo de Atendimento à Zona da Mata Mineira e Região da Mantiqueira.