A EPE desenvolveu um novo estudo para avaliar a demanda de energia para condicionamento de ar nas residências brasileiras e a eficiência energética alcançada. Em parceria com a Universidade Federal do ABC (UFABC) e apoio da FAPESP, a proposta deste exercício é analisar posses e hábitos dos equipamentos elétricos utilizados em domicílios, em conjunto ao cálculo de energia evitada, de forma a projetar a demanda de eletricidade dos condicionadores até 2036 e a eficiência de energia dos aparelhos em uso.
Para realizar as projeções de demanda de energia das residências nos estudos de planejamento, a EPE utiliza o Modelo de Projeção de Energia do Setor Residencial (MSR), que adota uma metodologia baseada na abordagem bottom-up, para os serviços energéticos relacionados à eletricidade, e uma top-down para as demais fontes de energia usadas nos domicílios nacionais.
Neste Fact Sheet foi utilizado o MSR em conjunto com a ferramenta desenvolvida pela Universidade Federal do ABC (UFABC), a qual avalia os impactos regulatórios de políticas de eficiência energética para aparelhos de ar-condicionado de uso residencial.
Para o cálculo do ganho de eficiência energética, desenvolvido pela a UFABC, com apoio da FAPESP, utiliza-se um indicador que procura representar o quanto a tecnologia evolui ao longo dos anos e torna os aparelhos mais eficientes. Além disso, a ferramenta permite analisar a redução de emissões de gases de efeito estufa e calcular os impactos de políticas como índices mínimos de eficiência energética, etiquetas e selos.
O resultado do exercício apresenta projeções de consumo anual relativos a aparelhos de ar condicionado nas residências brasileiras, relacionadas a cenários de evolução de posse de equipamentos e de eficiência energética.
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