Planejamento Estratégico da EPE (ciclo 2021-2025)

Planejamento Estratégico da EPE (ciclo 2021-2025) Estratégia de Longo Prazo: Planejamento Estratégico Institucional (ciclo 2021-2025)Balanço da Estratégia de Longo Prazo: Planejamento Estratégico Institucional (Ciclo 2021-2025)  Finalizando o ano de 2020, foi necessária a reavaliação do ciclo 2020-2023 do Planejamento Estratégico Institucional (PEI) e sua revalidação pelo Conselho de Administração, conforme estabelece o § 1º do Art. 23 da Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016.   Com vistas à conformidade legal, por entender que a lei seja o único instrumento hábil para determinar o que seja o interesse público, percebeu-se a necessidade de readequar o horizonte do PEI 2020-2023 para além de quatro anos, visto que os ciclos anteriores do planejamento estratégico da empresa acompanharam tanto os do Plano Plurianual (PPA), quanto do Ministério de Minas e Energia (MME).  Dessa forma nasceu a proposição do ciclo 2021-2025 do PEI, atendendo ao estabelecido no inciso II do § 1º do art. 23 da Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, assim como ocorreu a separação deste instrumento do Plano de Negócios Anual (PN), mas que, a luz da estratégia de longo prazo, incitou a criação de Planos Táticos pela Diretoria Executiva, com vistas ao alcance dos objetivos estratégicos de longo prazo, tal como das metas de curto prazo estabelecidas no PN.Vale destacar que a percepção tanto dos membros do Comitê Executivo de Gestão Estratégica (CGE-X), quanto da Alta Administração (Diretoria Executiva e Conselho de Administração) é de que os desafios estipulados para o ciclo 2020-2023 permaneciam bastante alinhados àqueles que se esperam da empresa em 2021-2025, o que significa que não houve a necessidade de mudança na identidade institucional (Negócio, Missão, Visão, Propósito e Valores Organizacionais), pois ela estava bem alinhada às estratégias empresariais para o horizonte de 2025.Com isso, os atributos que definem a identidade empresarial da EPE para o ciclo 2021-2025 foram:  Negócio. Realização de estudos e pesquisas para subsidiar a formulação, implementação e avaliação da Política e do Planejamento Energético Brasileiro.  Missão. Realizar estudos e pesquisas de alta qualidade visando subsidiar o Planejamento, o Desenvolvimento e a Política Energética Nacional.  Visão. Ser uma organização proativa, inovadora e reconhecida por sua excelência técnica em estudos e pesquisas no Setor Energético.  Propósito. O futuro da energia começa na EPE.  Valores Organizacionais. Constituem-se como os norteadores das ações dos empregados e dirigentes da empresa:  Comprometimento. Alinhamo-nos à missão, visão e objetivos institucionais da Empresa, superando obstáculos e encarando os desafios como força motivadora para atingir o resultado efetivo para a sociedade brasileira. Diálogo. Buscamos a prática do diálogo franco, respeitoso e profissional, num ambiente de convivência e estímulo a diferentes perspectivas, respeitando a opinião alheia e o direito democrático de expressão das pessoas e entidades que se relacionam com a instituição, como instrumento para a integração, inovação e relevância do nosso trabalho. Ética. Em nossas ações, compromissos e relações em geral, consideramos essenciais a transparência, a impessoalidade, a integridade, a isonomia e a não discriminação como fundamentos para uma atuação visando um planejamento energético de excelência. Inovação. Estamos permanentemente em busca de novas formas, práticas e atitudes que geram valor para a sociedade e que estejam alinhadas às transformações tecnológicas no setor energético e à gestão pública e corporativa. Respeito ao Ser Humano. Em nossas atitudes valorizamos e respeitamos a dignidade, as necessidades e os direitos individuais e a diversidade, pois entendemos a pluralidade e a cidadania como chaves para uma rica troca de experiências entre os colaboradores e sociedade. Houve, no entanto, alguns aprimoramentos ao texto de três objetivos estratégicos da Perspectiva de Apoio à Gestão (AG2, AG4 e AG5), com o intuito de trazer mais clareza e objetividade para a redação, tornando-os mais amplos e estratégicos, visto que, em alguns casos, o antigo texto já dava o direcionamento tático, o que não cabia a este instrumento de caráter meramente estratégico, conforme pode ser notado no Mapa Estratégico da EPE a seguir, o qual traduz os onze objetivos estratégicos a serem perseguidos pela empresa no ciclo 2021-2025.  Figura 1. Mapa Estratégico da EPE (ciclo 2021-2025)De acordo com o documento aprovado por meio da Deliberação do Conselho de Administração DCA nº 01/197ª, em 14 de dezembro de 2020, o Conselho de Administração deveria acompanhar a evolução da implementação da Estratégia de Longo Prazo ao final de cada exercício, por meio de indicadores qualitativos que demonstram a satisfação tanto do Ministério de Minas e Energia (MME), quanto dos principais agentes de mercado com os produtos e serviços elaborados pela empresa, bem como o impacto desses indicadores no atingimento dos objetivos estratégicos vinculados às Perspectivas da Sociedade e dos Processos Finalísticos (S1, S2, PF1, PF2, PF3 e PF4).Dessa forma, foi realizada uma pesquisa de satisfação e imagem junto a cerca de 100 autoridades do MME. A partir das respostas oferecidas aos questionamentos desta pesquisa, foi avaliada a percepção do Ministério quanto ao alcance dos objetivos estratégicos ligados às perspectivas da sociedade e dos processos finalísticos, bem como em relação ao alcance da nossa visão, ao cumprimento da nossa missão e ao nosso compromisso com os valores institucionais. Assim, para o ano de 2021, a EPE alcançou a média geral de 9,2 no índice global de satisfação do MME, com destaque para imagem (9,4), produtos e serviços (9,1), atendimento (9,1) e contribuição para o setor energético (8,7). Figura 2. Avaliação do alcance dos objetivos estratégicos (2021) Plano de Negócios 2021 Plano de Negócios 2021Revisão do Plano de Negócios 2021 - Jul.21Balanço do Plano de Negócios 2021 - 1º SemestreBalanço do Plano de Negócios 2021 – Jan-Out/2021Balanço do Plano de Negócios 2021 - AnualO Plano de Negócios 2021 foi o instrumento de Gestão Estratégica do Conselho de Administração que orientou as ações da Diretoria Executiva no ano de 2021 e apresentou o conjunto dos recursos orçamentários, humanos, logísticos e de tecnologia de informações e comunicações que viabilizariam as ações planejadas, bem como os riscos associados à sua realização, em conformidade com o que determina o inciso I do § 1º do Art. 23 da Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016.Além disso, foi por meio deste instrumento, aprovado na Deliberação do Conselho de Administração DCA nº 02/197ª, em 14 de dezembro de 2020, que o Conselho de Administração deu a instrução à Diretoria Executiva para elaborar os Planos Táticos para o exercício de 2021, assim como definiu os indicadores, as metas e a periodicidade de monitoramento, com vistas à supervisão da eficiência das ações estratégicas da empresa para o atingimento dos objetivos estratégicos e alcance da visão institucional definida na Estratégia de Longo Prazo: Planejamento Estratégico Institucional (Ciclo 2021-2025). Ademais, o Plano de Negócios 2021 determinou que a Diretoria Executiva acompanhasse a execução dos Planos Táticos por meio de indicadores que reflitam a evolução do escopo e do cronograma das ações (projetos e programas) estratégicas estabelecidas, com vistas ao monitoramento, assim como a identificação de mudanças necessárias de rota.Assim, para o ano de 2021, o Comitê Executivo de Gestão Estratégica (CGE-X) propôs à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração uma carteira inicial, em dezembro de 2020, contendo 33 planos e estudos referenciais recorrentes para o Planejamento Energético; 34 serviços e estudos de suporte ao Ministério de Minas e Energia (MME) e demais órgãos públicos; e 29 ações transformadoras, que fazem parte do Plano Diretor Institucional 2021. Ao todo, foram propostas 96 ações estratégicas nestes 3 Planos Táticos.Em julho de 2021, o CGE-X, motivado (a) pela mitigação do múltiplo impacto de uma ação no Plano de Negócios; (b) pela redução do homem-hora em atividades de monitoramento; (c) pelo tratamento de produtos recorrentes como processos que geram produtos periódicos; (d) pela melhoria da governança na coordenação das ações; (e) pela repriorização de ações face às restrições de capital humano; (f) pela suspensão de ações cujas execuções não dependam mais da EPE; (g) pela alteração no escopo de ações com foco no alcance mais assertivo dos objetivos estratégicos; (h) pela inclusão de novas demandas ou estudos pelo MME; e (i) pela inclusão de ações prioritárias que visam mitigar riscos estratégicos, apresentou à Alta Administração um conjunto de revisões e aprimoramentos ao Plano de Negócios 2021. Dessa forma, o PN 2021 encerrou o ano com um conjunto de 84 ações estratégicas, conforme Figura 3 abaixo. Figura 3. Ações estratégicas nos planos táticos de 2021 Assim, a proposta de Revisão do Plano de Negócios 2021 contemplou 27 Planos e Estudos Referenciais Recorrentes para o Planejamento Energético, 27 Serviços e Estudos de Suporte ao Ministério de Minas e Energia (MME) e Demais Órgãos Públicos e 30 Ações Estratégicas de Cunho Transformacional, no Plano Diretor Institucional (PDI) 2021, totalizando 84 ações estratégicas. Nas figuras a seguir, é possível identificar a performance média de cada ação.  Figura 4. Plano de Negócios 2021 – Performance média das 84 ações estratégicas Figura 5. Plano de Negócios 2021 – Performance dos Planos e Estudos Referenciais Recorrentes para o Planejamento Energético Figura 6. Plano de Negócios 2021 – Performance dos Serviços e Estudos de Suporte ao MME e Demais Órgãos Públicos Figura 7. Plano de Negócios 2021 – Performance das Ações Transformadoras do Plano Diretor Institucional 2021 Figura 8. Plano de Negócios 2021 – Análise Crítica do Desempenho – Ações não Concluídas O detalhamento das entregas e valor agregado de uma das ações estratégicas encontra-se nos documentos anexos listados acima.Em razão de haver programas e projetos estratégicos do PN 2021 com escopo plurianual, alguns dos resultados obtidos em 2021 ainda não correspondem àqueles esperados com a execução do escopo total da ação. Em alguns casos como esses, o ano de 2021 foi o de construção das bases que sustentarão as entregas previstas para os anos subsequentes, ou cujo impacto dos resultados apenas serão percebidos em meses, ou até mesmo anos, após as entregas. Tais etapas, fases e ações são necessárias para o alcance dos resultados esperados, que terão forte impacto no alcance da visão de longo prazo e dos objetivos e metas estratégicas.Destaca-se, assim, a importância da realização do acompanhamento dos resultados, como forma de avaliar se o conjunto de programas e a carteira de projetos previstos no PN 2021 foram de fato executados e como o alcance dos objetivos estratégicos tem evoluído. Nesse sentido, ressalta-se que o monitoramento e controle das ações do PN 2021 tornaram possível a avaliação de quaisquer atrasos e postergações de projetos e programas estratégicos para além do horizonte 2021, aferindo o impacto não só na ação, mas também no alcance do(s) objetivo(s) estratégico(s) ao qual eles estejam vinculados.Por fim, mister destacar que o Plano de Negócios 2021 apresentou não apenas a carteira de projetos e programas estratégicos para o exercício de 2021, mas também as estratégias de comunicação – Plano de Comunicação Externa (Figura 9) – e uma breve análise dos riscos estratégicos associados à sua execução, uma vez que se entende que, caso as ações previstas no Plano de Negócios 2021 não fossem realizadas, corria-se o risco de se comprometer a Estratégia de Longo Prazo definida no âmbito do PEI 2021-2025, o que, além de impactar no atingimento das metas e resultados organizacionais, poderia reduzir o valor da marca e afetar a credibilidade, a perenidade e a continuidade dos negócios. Figura 9. Plano de Negócios 2021 – Ações do Plano de Comunicação Externa 2021  Plano Diretor Institucional Plano Diretor Institucional 2021Plano Diretor Institucional 2021(detalhamento)Balanço do Plano de Negócios 2021 - 1º Semestre O Plano Diretor Institucional (PDI) 2021 foi um dos instrumentos responsáveis por criar as condições para que as metas e os objetivos estratégicos estabelecidos no Planejamento Estratégico Institucional (PEI) 2021-2025 fossem atingidos, ou seja, ele foi um dos Planos Táticos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em 2021.Por se tratar de um planejamento mais específico, suas ações foram coordenadas pelos membros da Diretoria Executiva e acompanhadas pelos demais colaboradores que ocupam cargos gerenciais na empresa, tais como Superintendentes, Superintendentes Adjuntos, Consultores Técnicos e demais cargos correlatos.O PDI 2021 ocupou-se, dentre outras questões, com a alocação dos diversos tipos de recursos, sejam eles orçamentários ou humanos. Assim, ele integrou a estrutura da EPE para fazer frente aos desafios estratégicos, desdobrando os objetivos institucionais em departamentais.A luz do PEI 2021-2025 e do Plano de Negócios (PN) 2021, o PDI 2021 nasceu com uma natureza ainda mais estratégica e abarca os programas e projetos da EPE de cunho transformador, ou seja, aqueles cujo objetivo principal foi efetivamente mudar, de forma substancial, um aspecto ou área importante e sensível da empresa.  Assim, sua adoção foi especial e, portanto, considerada com redobrada atenção.Vale destacar que todos os projetos, pequenos ou grandes, são transformadores de alguma forma, pois criam produtos, implantam serviços, alteram estruturas, melhoram rotinas, alteram processos, expandem operações – em suma, provocam mudanças. No entanto, o que distingue um projeto transformador de outros mais “corriqueiros”, é a sua natureza de causar maior impacto, mesmo que todos tenham alinhamento com o Planejamento Estratégico Institucional.Dessa forma, as 30 ações transformadoras da EPE foram criadas para mudar efetiva e substancialmente algo vital e crítico à empresa, promovendo guinadas estratégicas e táticas. Em função dos objetivos, uma ação transformadora pode ser dividida em outras menores, visando reduzir riscos e permitir maior qualidade no gerenciamento. Além disso, uma ação transformadora não precisa envolver muito dinheiro, mas tem que alcançar as pessoas e causar um grande impacto na sociedade ou na própria organização. Essa é a chave, e é aí que entram um planejamento cuidadoso e uma pesquisa detalhada.Cabe ressaltar que as ações estratégicas da EPE formam um conjunto de esforços direcionados ao atingimento dos objetivos e da visão estratégica e que sintetizam as prioridades da empresa. Já as ações transformadoras são um subconjunto dos estratégicos e indicam ações que promovem uma transformação bastante visível da empresa e demandam monitoramento especial para serem bem-sucedidos.Mister ressaltar o caráter de flexibilidade deste instrumento, que dá agilidade a mudanças de rumos, intensificação de ações ou suspensão de atividades quando a Diretoria Executiva da EPE perceber a necessidade, diante de ameaças ou oportunidades que ocorrem durante o exercício, que podem impactar positiva ou negativamente o alcance dos objetivos e das metas estratégicas. Dessa forma, o conjunto de programas e a carteira de projetos estratégicos e transformadores da empresa estruturadas no início do exercício pode não ser a mesma que termine o ano. Programas e projetos estratégicos podem ser suspensos, interrompidos ou postergados para exercícios futuros, assim como novos podem ser incorporados. Além disso, cronogramas podem ser comprimidos ou dilatados, orçamentos priorizados ou cortados, assim como escopos modificados. O importante é que qualquer mudança tenha o foco no compromisso de atingimento dos objetivos estratégicos e no alcance de suas respectivas metas definidas pelo Conselho de Administração.