No horizonte de 2021 a 2031, as previsões de oferta de gás natural no Brasil se mantiveram otimistas, dadas as perspectivas trazidas pelo Novo Mercado de Gás para o setor e o novo marco setorial consolidado com a Nova Lei do Gás e seu Decreto Regulamentador.
A oferta nacional na malha integrada, obtida pelo processamento da produção líquida proveniente dos campos onshore e offshore brasileiros, tem perspectivas de crescimento de mais de 100% nos próximos 10 anos, enquanto a demanda por gás natural na malha integrada, somando os segmentos residencial, comercial, industrial, de GNV, downstream e termelétrico, tem aumento de 5% ao ano no decênio. Tanto as perspectivas de oferta quanto de demanda se manteveram estáveis em relação ao PDE 2030.
Já a capacidade de importação de gás natural pelo Brasil tem perspectivas de ampliação, com o aumento da capacidade do terminal de GNL da Baía de Guanabara na malha integrada para 30 milhões de m³/dia já a partir do primeiro ano, e a perspectiva da entrada de pelo menos 4 novos terminais de GNL em operação no País ao longo do horizonte decenal. Estes terminais foram considerados em um primeiro momento como projetos isolados em relação à malha integrada, mas podem vir a se conectar ao sistema nacional futuramente caso haja autorização para a construção dos respectivos dutos de interconexão.
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