Cortes sem precedentes de produção, além do aumento da demanda devido ao relaxamento do distanciamento social, provocaram elevação de 88% nas cotações do petróleo em relação ao vale registrado em abril. No entanto, apesar disso, sinais de uma recuperação na produção dos EUA, crescentes tensões sino-americanas e desentendimentos na Opep elevaram a incerteza sobre a oferta e a demanda futura de petróleo.
No Brasil, o consumo de diesel e gasolina apresentou recuperação em maio devido ao relaxamento de restrições em diversas cidades. O avanço da Covid-19 no entanto não impediu o anúncio de novas descobertas e novas campanhas exploratórias, além de exportações recordes de petróleo, favorecidas pela recuperação da economia chinesa.
O mercado mundial de gás natural e de GNL continua sendo impactado pela pandemia da Covid-19. Os preços na Europa e na Ásia se mantiveram em queda e próximos dos preços nos EUA, abaixo de U$S 2/MMBtu. A deterioração da demanda mundial ocasionou redução nas exportações de GNL, com cancelamentos significativos de cargas dos EUA. Todavia importantes projetos de infraestrutura seguem em desenvolvimento na Ásia, na Europa e nos EUA.
No Brasil, houve redução média de 36% no preço da molécula de gás natural para as distribuidoras. O preço para o consumidor final também foi reduzido em diversos estados. A Petrobras iniciou procedimento para dar acesso de terceiros às suas UPGNs e para a conclusão da Rota 3.
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