EPE participa da webinar de lançamento do “Caderno FGV Energia sobre Recursos Não-Convencionais"

Na última segunda-feira, 08 de fevereiro, a EPE participou da webinar "Lançamento do Caderno FGV Energia: O desenvolvimento da exploração de recursos não convencionais no Brasil: novas óticas de desenvolvimento regional".

O Caderno, fruto da participação de instituições partícipes do Programa Reate, foi produzido a partir de uma parceria entre o Ministério de Minas e Energia, a FGV Energia, a Empresa de Pesquisa Energética e a Rede GASBRAS. O trabalho conta com uma pesquisa ampla e aprofundada sobre a exploração de recursos não convencionais no país, colaborando com a desmistificação da temática e com a discussão em prol de políticas públicas buscando a materialização de investimentos.

O presidente da EPE, Thiago Barral, discursou na ocasião sobre a participação da instituição na elaboração do Caderno. A EPE desenvolveu o segundo capítulo da publicação, que se dedicou à caracterização dos recursos não convencionais no Brasil, apresentando a expectativa de potencial destes recursos no País, além de informações geológicas que corroboram as expectativas nas bacias brasileiras. A webinar pode ser acessada na íntegra pelo canal da FGV no Youtube aqui.

Nas bacias sedimentares brasileiras, o potencial de recursos não convencionais é predominantemente terrestre. E a soma das áreas de ocorrência de todos os recursos potenciais esperados, alcançam 2.340.400 km² distribuídos em 14 bacias sedimentares, o que corresponde a 30% do total de área sedimentar do território nacional. As estimativas da EPE indicam que juntas, apenas as bacias dos Parecis, do Parnaíba, do Recôncavo e do São Francisco possuiriam um volume de gás natural de aproximadamente 15,1 trilhões de m³, o que coloca o Brasil como o 10º país no ranking mundial dos maiores detentores de recursos de gás de folhelho.

Embora o conhecimento do potencial pleno destes recursos ainda seja limitado, é crucial conhecer o potencial brasileiro para planejar de forma ambientalmente responsável e economicamente competitiva a utilização desses recursos nas próximas décadas. Entretanto, o desenvolvimento da exploração de recursos não convencionais, em especial os de ocorrência em ambiente terrestre, que possuem melhores perspectivas no contexto nacional, dependerá da atratividade dessas áreas, que devem ser estrategicamente tratadas em medidas governamentais, como o Programa REATE – Revitalização das Atividades de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural em Áreas Terrestres, que atraiam investimentos, multiplicidades de agentes e novas tecnologias. ​

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