Em dezembro de 2017 foi retomada a contratação de novos empreendimentos de geração de energia elétrica no Brasil por meio de leilões estabelecidos pelo Ministério de Minas e Energia (MME). No dia 18 foi realizado um Leilão de Energia Nova "A-4", para início de suprimento em de janeiro de 2021, e no dia 20 foi realizado o Leilão de Energia Nova "A-6", para início de suprimento em janeiro de 2023.
Estes leilões se destinam ao suprimento do mercado regulado, oferecem contratos de longo prazo aos geradores, compram projetos de geração respaldados por energia firme e fazem parte do mecanismo para adequabilidade do suprimento do país.
A realização desses dois leilões é relevante por consolidar mecanismos que já vinham sendo testados nos anos anteriores, tal como uma etapa preliminar de disputa da capacidade disponível do sistema de transmissão, enquanto também foi uma oportunidade para promover, com sucesso, aperfeiçoamentos nos mecanismos, tais como uma nova sistemática, novos requisitos de qualificação dos vendedores e modificação das obrigações de entrega de energia de empreendimentos eólicos e termelétricos.
No informe a seguir descrevemos os aspectos mais relevantes dos dois leilões realizados em dezembro de 2017 destinados à contratação de novos empreendimentos de geração, o papel da EPE e discutimos como isto afeta os estudos de planejamento energético do país.
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