O quinto número do Boletim de Conjuntura da indústria do Petróleo apresenta o panorama da Venezuela. Detentor da maior reserva global de petróleo, este país enfrentou uma expressiva queda da produção devido às dificuldades enfrentadas pela indústria. A instabilidade político-econômica e restrições de acesso ao crédito em decorrência das sanções financeiras são alguns dos desafios que a Venezuela necessita solucionar para recuperar sua indústria petrolífera.
No cenário internacional, a mudança de balanço entre oferta e demanda contribuiu para uma alta volatilidade dos preços ao longo do semestre. Influenciado pela produção recorde norte-americana, o crescimento da produção saudita e russa, as sanções ao Irã, rupturas em países como Nigéria, Líbia e Venezuela, e a retomada exploratória, os preços atingiram US$ 86/b, mas recuaram ao patamar de US$ 50/b no final de dezembro. Esse movimento de baixa levou a OPEP+ a reavaliar sua estratégia, estabelecendo um novo corte.
No Brasil, a venda do petróleo da União e o arremate dos quatro blocos exploratórios da 5ª Rodada de Partilha de produção indicam que o País conseguiu contornar as incertezas, consolidando-se como um importante ator na oferta mundial deste hidrocarboneto. Em relação ao abastecimento de derivados, destacam-se acidentes em três refinarias, implementação do subsídio ao diesel e revisão do perfil de produção doméstica de derivados.
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